Sobre a autora

perfil (2) Nasci em Belém do Pará, em 1988. Nos 29 anos decorridos desde então, já tive os mais diversos interesses, bem como tiveram facetas minha personalidade e meu caráter. Um único elemento, no que sou, manteve-se irremediavelmente constante: o hábito de escrever, que, oscilando entre necessidade e simples vontade, acaba sendo meu porto seguro entre as tarefas da vida. De tudo o que vivi, estudei e aprendi, o que sei fazer, afinal? “Escrever” é sempre o que respondo à voz interior que me faz tão traiçoeira pergunta. Posso até estar errada quanto a fazê-lo bem, mas a convicção da resposta é sincera.

Este site reúne os mais variados tipos de textos, datando desde 2011: artigos de blog, crônicas, poemas, trechos da minha dissertação de mestrado e os mais recentes “textões de Facebook”. Fazia tempo que me incomodava ter meus escritos espalhados por aí.

Os temas abordados giram principalmente em torno do meu mundo pessoal: casamento, maternidade, educação e criação de filhos. Mas, para quem não sabe, antes de ser esposa e mãe, já fui estudiosa da literatura russa, em especial da obra do romancista Fiódor Dostoiévski, sobre o qual escrevi minha dissertação de mestrado, defendida junto ao Departamento de Letras Orientais da USP.

Continuando, aliás, o “para quem não sabe”: mudei-me para São Paulo em 2006, para cursar a faculdade de Letras da USP. Graduei-me em 2010 e ingressei no mestrado, acreditando que poderia compensar minha falta de vocação acadêmica com o genuíno interesse que nutria pelo tema da pesquisa. No fim das contas, estudar Dostoiévski a fundo foi uma experiência enormemente enriquecedora, mas que precisei levar a cabo como que a despeito da universidade — e assim chegou ao fim meu flerte com a vida acadêmica.

Saí da universidade e voltei para casa, muito mais do que literalmente. Em fevereiro de 2014, tornei-me esposa e, em novembro do mesmo ano, mãe. Desde então, o mundo das letras, que eu habitava por mero prazer estético, precisou alçar-se à dimensão desse universo frenético e em muitos sentidos impronunciável — a maternidade.

E, assim, cá estou agora, dia após dia, vivendo o turbilhão, ganhando sustança espiritual, buscando sentido e proximidade cada vez maior com aquilo que me cabe ser. Valendo-me a cada instante do poder das palavras, e com a bênção da Santíssima Virgem.

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Nosso casamento
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Com nossa filha mais velha, Maria, que nasceu com síndrome de Down